Mas antes pensem que, se vocês não precisam disso, vocês vivem um equilíbrio, você talvez nem vivam!
terça-feira, 19 de outubro de 2010
E agora?
Mas antes pensem que, se vocês não precisam disso, vocês vivem um equilíbrio, você talvez nem vivam!
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Eu não deveria estar feliz?
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
É tudo uma piada, no final todos riem!
Conversando com amigo, sobre a vida, percebemos que tudo isso não passa de uma piada!
A piada mais engraçada que existe! E como demos risadas, cada um de suas piadas.
Depois um riu da piada do outro. E, assim, só rimos.
Geralmente se trata de uma piada forte, pesada.
Humor negro.
Ria de sua desgraça!
E piadas desgraçadas não são as melhores?
Nestes últimos dias passei por vários clímax da minha piada. Ri muito, posso garantir!
Poderia chorar, mas ri.
Poderia ser indiferente, mas ri, ri muito!
Deixe-me rir, deixe-me!
Deixe-me ser este idiota que sou!
A vida de idiota é "bela e sublime",
a vida de idiota é simplesmente idiota!
E o que fazer com isso senão rir?
--------------------
Ora, eis um trecho de algo incompleto que achei que valeria a pena transformar em versos, mas não sou o autor.
A autora, anônima, não quis assim. Achou ruim, vocês sabem, Síndrome de Gógol (estou inventando essa): a pessoa que escreve bem e resolve botar fogo no que escreveu.
Enfim, como não fósforos neste moderníssimo mundo digital, não houve fogo. E aqui está o trecho, sem alterações, original. Pensei em simplesmente roubar a idéia para mim, criar algo a mais.. mas não há como você inserir uma idéia já pronta em si mesmo, não seria capaz de assim fazer.
Chega de justificativas, se a autora quiser, ela se identificará.
"talvez eu tenha me limitado a ser apenas eu
sem interrogação para não me tornar uma dúvida
sem exclamações pra não demonstrar espanto ou admiração
sem vírgula porque eu não gosto de pausas
e sem reticências porque eu um dia terei fim"
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Agora que já não tenho calças...
O ser humano, além de ter problemas consigo mesmo, gosta de encontrar problemas nos outros.
Não se satisfazem com uma simples relação. Nesta deve aparecer qualidades, se não houver, deve aparecer defeitos. Se não houver qualidades nem defeitos, não há relação.
Não estou dizendo que as pessoas são perfeitas - já que não têm defeitos; - nem que são horríveis - já que não têm qualidades. Simplesmente estou revelando que estas são as primeiras coisas que as pessoas procuram nas outras.
Se definimos qualidades ou defeitos nos outros, é necessário que tenhamos uma referência, onde a qualidade seria o mais próximo da perfeição e os defeitos mais afastado.
E, amigos, essa referência é: o si-próprio.
Sim, sou perfeito e se você se distingue muito de mim, isto é um defeito seu!
E se você não está concordando com o que estou escrevendo aqui, saiba que isso se caracteriza como o maior de seus defeitos.
E assim você me diz:
-Mas você quer que olhemos os outros de que forma, senão considerando as qualidades e os defeitos?
Amigos, eu simplesmente respondo à vocês:
-Eu não sei, esqueça tudo que escrevi acima - eram mentiras.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Pois tirem tudo, só não tirem o nada
Comecem a tirar as coisas de mim, tirem tudo o que tenho.
Não ligo.
Tirem minha casa. Tirem minha comida.
Tirem meu ar, tirem minhas poesias.
Tirem tudo, tirem minhas calças!!!
Mas pedirei apenas uma coisas a vocês:
só não tirem de mim o que eu não tenho.
Não tirem meus sonhos, nem minhas esperanças.
Jamais tirem de mim aqueles olhos em que eu me perco,
aqueles olhos que jamais me olharam.
São as coisas que eu não tenho que me mantém.
Quem não gosta da nostalgia?
O "foi bom", ou o "deve ser bom",
é muito melhor que o "é bom".
Não preciso de nada além do nada para viver.
Então, meus amigos, peço-lhes:
Por favor, tirem até minhas calças,
mas não tirem de mim o que não tenho.
Marcelo Henrique Frote - 28/09/10
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Perguntas e Respostas
ou não saber o que quer?
Descobrir algo desagradável?
ou ficar sem saber?
Perder?
ou desistir sem tentar?
Ir e voltar?
ou apenas ficar?
Temer e encarar?
ou abaixar a cabeça?
Falar e não ser compreendido?
ou morrer calado?
Pior do que ter perguntas sem respostas
é ter as respostas,
mas não saber o que fazer com elas.
Marcelo Henrique Frote - 23/09/2010
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
A Hora Não é Agora
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Sabe a sensação de querer sair correndo?
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
...
sábado, 28 de agosto de 2010
Eu, Marcelo Henriq...
Voltarei ao jeito escroto de escrever.
Voltarei a falar de angústias, desesperos e quase mortes.
Voltarei a falar merda, a mandar o que vier na cabeça, a fazer uma filosofia barata (talvez seja até de graça).
Voltarei a jogar merda na sua cara, mas farei isso sem limpar a que está na minha.
Enfim, aqui estou...
Parei por que?
Ora, o diabo sabe porque...
Passei por momentos de força nessa vida. É momentos de força existem.
Estão aí para serem vividos, mas não estão aí para durarem muito, não.
E, nada fora do normal, estou de volta a fraqueza, a merda, a este lugar.
Viram que eu cheguei até a escrever um poema! Oh, que garoto firme e determinado.
Enquanto as "Pedras da São Francisco" não saem das idéias, vamos nos contentar com aquele e com o "Café" ou "para-quedas".
(Oh, quanta expressão autêntica do ser-aí!)
Viram que a outra dona do blgo voltou a escrever?
Seja bem vinda novamente, lpgouvea!
Bem vinda a mais um momento de fraqueza!
Junte-se a mim e vamos afundar nesse subsolo!
Ai, sinto-me tão repugnante...
estava eu tão crente na descrença...
e...
(sim, não faz sentido)
voltar
acreditar
não, não é bom
Oh, existência inautêntica heideggeriana...
Oh, angústia...
Oh, quanto NADA!
E oh, oh, e oh's!
É isso aí, vamos para uma poesia(não minha), para expressar nosso ser:
Seiscentos e sessenta e seis
A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...
Quando se vê, já é 6ª feira...
Quando se vê, passaram 60 anos...
Agora, é tarde demais para ser reprovado...
E se me dessem - um dia - uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio
seguia sempre, sempre em frente...
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.
Mario Quintana (1906-1994)
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Ao som de What are you doing the rest of your life? - Bill Evans
Farra, diversão, tudo sem pensar no amanhã é uma delícia. Mas passa. Os cabelos começam a cair, aquela coisa ruim no estômago deixa de ser as tais das borboletas no estômago, pra ganhar nome de gente grande - Gastrite.
Sair de segunda a segunda, de jeito nenhum. Chega 18h e você pensa em quão maravilhoso será chegar em casa, tomar um banho relaxante, pelando, pôr o pijama e dormir.
Ainda não há crianças (e talvez nem haverá) mas há de se pôr o leite e o pão pra dentro de casa. Por mais que a crença naquela vida colorida e agitada ainda viva fervorosa no fundo da mente, a rotina se alimenta com uma fome tão grande que parece não haver um futuro não abocanhado por ela.
De repente, só se percebe que a nova semana entrou quando é domingo a noite. E mesmo depois de um sono de uma tarde inteira, a noite que antecede Segunda, sempre é curta demais. Aí já é Quarta outra vez e a noite de trabalho suga até a mínima felicidade de sua alma. Não há vontade de conversa mole, nem mesmo das boas e velhas risadas. Sem querer admitir à ninguém seu esgotamento, ao sair do banho rumo à cama, você se vê no reflexo do espelho. Você se sentencia: cansado, socialmente morto. E se pergunta, se olhando nos olhos "valerá a pena?".
Espero que sim, diz, já deitado, procurando entrar no mundo dos sonhos, tão longínquo de sua vida atual.
domingo, 15 de agosto de 2010
Está na hora!
voltei para nunca mais voltar
é como se fosse a última última vez
é como se, para não voltar,
eu não sairei.
É o fim.
o fim daquilo que,
na verdade,
nunca teve um começo.
É o fim,
daquilo que,
para terminar bem,
foi melhor nem começar.
Hora de afundar,
de partir,
de sair,
ou voltar.
Hora de nascer,
viver,
temer,
e morrer.
Crescer:
como se não houvesse limites.
Amar:
apenas a si mesmo.
e,
cada vez mais,
cada vez
viver mais.
Viver:
Viver não precisa de explicações.
sábado, 7 de agosto de 2010
Blues On The Westside
domingo, 1 de agosto de 2010
Vai viver OU não?
segunda-feira, 19 de julho de 2010
I've been worthless
domingo, 6 de junho de 2010
SEM TÍTULO
"Temos muito tempo. Todos nossos problemas se resumem nisso. No senso comum há sempre o pensamento de que temos apenas uma vida (deixemos as crenças religiosas de lado) e que esta é muito curta. Porém, é o contrário. Temos tempo para estudar, trabalhar, criar problemas, resolver estes, e criar novos problemas maiores que os antigos. Isso é pouco? Se a vida realmente fosse curta não teríamos tempo para todas essas bobagens. Preocupar-nos-íamos apenas em aproveitá-la, preocupar-nos-íamos apenas em viver. O tempo não seria nosso inimigo. Ao fim da vida, ao invés das pessoas falarem "ele sofreu muito na vida", elas diriam "ele aproveitou muito a vida". A morte não seria um medo, mas sim uma confirmação de que você viveu intensamente. Sim, se tem uma certeza que eu carregarei por toda minha (longa) vida é que as vidas precisam ser encurtadas. Não teríamos tempo de buscar lucro, de odiar as pessoas, de pensar nisso em uma sala de espera, de ..."
sexta-feira, 4 de junho de 2010
I'm standing at the crossroads
sexta-feira, 28 de maio de 2010
"In Anfang war die Tat"
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Pior post do blog!!!!
domingo, 23 de maio de 2010
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Hoje, não?
quinta-feira, 20 de maio de 2010
"Хочешь?"
segunda-feira, 17 de maio de 2010
"Ready for the bad things to come!"
sábado, 15 de maio de 2010
Hoje, um tanto quanto confuso!
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Myltho Anselmo da Silva
sábado, 8 de maio de 2010
Hoje, com mais calma.
Tudo o que escrevi aqui apareceu em minha cabeça e eu escrevi preciptadamente.
Podemos ver dois extremos, e vejo aí perigo.
Errei ao atingir os extremos. Se fui ao limite do negativo, ao limite do positivo, o que me resta?
Sim, ficarei com o zero.
Comentei sobre arriscar, sobre um tal de idealismo romântico.
Primeiramente sobre arriscar tudo, depois de não arriscar nada.
Ora, a vida em si é um risco, se eu não arriscar nada, não tiro meu pé de casa, não escrevo aqui.
Estou me expondo, de qualquer forma, isso é um risco!
Sim, existe o que eu metaforizei de roleta russa e não mudo minha opnião quanto àquilo.
Qual é a vantagem que posso tirar de uma roleta russa? Não há.
Então não tenho porque arriscar.
Não sejamos hipócritas, sempre procuramos uma vantagem no nossos atos e assim mantemos nossa sobrevivência.
O idealismo romântico.
Fui um tanto quanto ignorante! Como vocês não me corrigiram?
O que tem de idealismo no que eu disse inicialmente?
Pode-se retirar algo, mas pouco.
E se, ter alguma esperança de que a vida torne-se melhor é idealismo romântico, dê-me um tiro na cabeça!
Lendo um blog de um amigo essa semana, deparei-me com uma questão:
"O que ainda inventaremos para enganar a existência?"
Digamos que eu estava demasiadamente desesperado quando fiz meu comentário.
Mas a questão ficou em minha cabeça, e...
Ora, precisamos inventar mais alguma coisa?? A existência já não é enganada demais ?
Olhe envolta! Criamos cidades, educação, moral, conduta, ética, paixões, amores, relações familiares, e...e...e...preciso continuar?
Olhe para isso que citei e agora olhe seu animal de estimação.
Seja um gato, um cachorro, a aranha da parede ou o diabo... ele engana a própria existência?
Não. Ele vive, instintivamente.
E nós, vivemos, iludidamente.
Estou falando que devemos viver instintivamente?
-Não! Mas talvez seria mais simples.
Estou criticando nosso modo de vida?
-Talvez...Estamos quase chegando lá!
Não há nada de errado com o modo de vida "humano", com as relações familiares, amores, paixões(...), o problema está em quem vive esse modo de vida.
Se vivessemos instintivamente também geraríamos problemas.
E, sempre caio no que Dostoiévski diz: O homem é um ser bípede e ingrato.
Sempre estragaremos tudo.
O modo de vida talvez seja perfeito(não estou colocando em questão sistemas políticos, econômicos ou religiosos), mas a interpretação que alguns fazem dele o torna animalesco, selvagem, devorador e, na minha opinião, triste...muito triste!
Viver naquele constante jogo, procurar a vantagem que pode-se tirar.
Derrubar o oponente, utilizar uma estratégia para aliar-se a outro.
Você pensa que tem o domínio sobre tudo, que engana o outro, que assim terá tudo que quer e que é a partir dessas jogadas estratégicas que consiguirá o que quer.
Esse jogo engana. Engana os próprios jogadores.
No fim talvez você perceba que foi enganado por você mesmo e que, tentando não ser sincero com os outros, apenas faltou com a sinceridade para você mesmo.
Oh, as paredes do seu quarto e seu travesseiro que me digam se estou certo ou errado!
Quando você luta para não acreditar no que você sente, no que você tem medo!
Você não precisa admitir isso para mim, para ninguém. Apenas para você mesmo.
Tudo isso que escrevi, isso de a pessoa estar sempre fantasiando, jogando, enfim, sendo o que não é e tratando os outros falsamente, me lembrou uma frase de Werther, que por sinal me chamou muito a atenção, justamente por bater nessa tecla das relações humanas:
"Tenho vontade de rasgar o peito e estourar o crânio quando vejo que significamos tão pouco um para o outro!"
Enfim, minha cabeça não está mais saindo do lugar, vou parar por aqui.
A chuva cai suavemente, perfeito para dormir.
Estou, de certa forma, em privação de sono... E agora percebi que é mais tarde do que eu imaginava.
Com um texto resgatando tantas coisas, sinto-me no dever de passar as referências:
-Blog The Darkest Star (Cristiano Tulio): http://thed-star.blogspot.com/
-Записки из подполья(Memórias do Subsolo). Dostoiévski, Fiódor. 1864.
-Dei Leiden des Jungen Werthers(Os Sofrimentos do Jovem Werther). Goethe, Johann Wolfgang von. 1774.
-Posts antigos deste mesmo blog.
(Desculpem-me por não estar normatizado, haha)
terça-feira, 4 de maio de 2010
Reconciliação
Enfim, não estou mais tão eufórico como ontem à noite estava, a fúria já virou cansaço e angústa.
Só pra relembrar onde paramos e deixar as coisas bem claras, vou refazer uma pergunta:
Você nasce e morre para ser cauteloso durante sua vida?
A minha resposta óbviamente é sim! E vai continuar sendo!
Que besteira foi aquela que escrevi antes??
Arriscar?
HAHA, para que vou meter um 38 carregado na minha boca e puxar o gatilho, para arriscar?
Para que tentarei "brincar" de roleta russa?
Claro, eu sei que estou sendo extremamente exagerado, mas há coisas na vida que são como uma roleta russa, no sentido figurado.
Se possuo determinadas certezas, não vou ignorá-las para deixar de ser cautelos, ora!
Haha, na verdade dei risada de ler aquilo que eu escrevi.
Realmente, meus caros, cheguei ao ponto do ridículo!
Só quero mesmo deixar claro que tudo aquilo não passou de um exagerado idealismo que se apoderou de mim naquele momento, idealismo romântico. Muitos passaram a vida inteira nisso. Eu, por sorte, passei por isso na minha adolescência e as vezes tenho algumas recaídas, como podem ver.
Ahh, como é ruim enxergar o mundo por essa perspectiva novamente!
Mas é o mundo.
Agora digo, se você vive aí nesse idealismo romântico, pare de ler isso!
Ora, aproveite! Você tem uma vida aí pela frente!
Não mergulhe nesse "subsolo", como já diria Dostoiévski.
Dado o recado, finalizo-me.
domingo, 25 de abril de 2010
Último, por enquanto!
Não dá mais para escrever aqui, eu não consigo.
Mentira!
Eu necessito disso mais do que nunca! Mas não posso.
As coisas fugiram do controle...
eu fugi do controle, ou...
o controle fugiu de mim, eu não sei.
Mas antes do fim, me diga:
Você nasce e morre para ser cauteloso durante sua vida?
Minha resposta? Hm, é sim.
Ou pelo menos foi até agora...
Mas não será mais!
E eu espero não vir mais com aquele papo de "eu espero".
Esperança? Não obrigado. Mudança!
Se só funciono com soco no peito e modo imperativo, assim será!
E... enfim, e vocês, tentem viver sem esquecer que estão vivos.
Até a próxima, no blog ou talvez cruzando pela XV.
domingo, 11 de abril de 2010
Hoje não!
Estou com preguiça de vestir minha máscara, ou melhor, sem animo para isso.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Mundo Real e Mundo Percebido
-Papai, papai!!
-Diga, meu filho.
-Quero te perguntar uma coisa, papai.
-Pergunte, então, meu querido. Papai responde para você.
-Por que que o céu é azul, papai?
-Oh, meu filho, é que quando a luz do sol entra na atmosfera ocorre refrações e outros fenômenos físicos em cada camada da atmosfera, e isso faz um reflexo azul. É algo assim, não me lembro muito bem.
-Não entendi, papai.
-Não é tão simples mesmo, filho. Um dia na escola vão ensinar isso direitinho para você.
Certo dia, em Curitiba:
-Papai, papai!!
-Diga, meu filho.
-Quero te perguntar uma coisa, papai.
-Pergunte, então, meu querido. Papai responde para você.
-Por que que o céu é cinza, papai?
-É porque você mora em Curitiba, meu filho.
domingo, 4 de abril de 2010
Desisto...de desistir!
Algumas angústias, talvez aflições.
Poucas alegrias, ou muitas.
Houveram três momentos para essas reflexões:
1)Deitado numa rede ouvindo música, à tarde;
2)Sentado em uma prancha, boiando sozinho, no meio do mar, tentando morrer afogado;
3)Voltando de viagem e admirando a paisagem montanhosa.
Enfim, disse tudo isso apenas para dar inveja em você, veja como meu feriado foi legal!
Não sentiu inveja? Ah, com certeza sentirá em breve!
Bom, vamos ao que eu realmente gostaria de escrever hoje.
Afinal, esse feriado nem foi tão bom assim, para mim.
E talvez não seja o "feriado dos sonhos" de ninguém.
Opa, sem querer usei a palavra que estava querendo encontrar:
"Sonhos"
Vejam só, que coincidência, não?! Ohh!
Acho que deveria falar mais sobre isso, já que esse nobre acidente ocorreu.
Alguém de vocês aí seria capaz de explicar o que é um sonho?
Não quero falar do sonho que temos durante o sono, mas o sonho que temos acordados, estado de vigília, conscientes e responsáveis pelo que falamos e pensamos. Conseguem?
Na minha infância eu tive vários grandes sonhos. Alguns foram realizados, mas nem todos.
Realizar um sonho, afinal, significa alcançar o nível máximo do que chamamos de felicidade. Concordam comigo? Deliramos em tanta abundância de felicidade, que jorra do brilho das lágrimas que escorrem pelos cantos de nossos olhos quando vemos nossos sonhos se concretizarem! Oh, chega a ser até poético.
...Seria, se isso não tomasse outros rumos.
Durante minha infância, por exemplo, eu tive o sonho de ter os famosos "skates de dedo". Quem é daquela época sabe o que estou falando. Oh, como eu queria!! Chorava, gritava, implorava para minha mãe me dar um. Depois de algum tempo, ganhei um. Minha mãe até fez uma certa cerimônia para a entrega do digníssimo skate de dedo. Oh, fiquei tão feliz. Explodi de felicidade.
Outro sonho que me recordo facilmente era quando eu ia ao litoral. Durante a viagem ficava entusiasmado, aflito, ansioso. Lembro-me que fazia contagens regressivas até chegar na placa de "Bem vindo ao litoral!". Quando o carro finalmente passava por baixo daquela placa eu sorria. Gritava de alegria! Lindo!
Mas...não sou mais aquela criança bonitinha.
Sou um rapaz. Cresci, adquiri um rosto não muito agradável. Com uma expressão um tanto quanto amarga, que apropriei-me após encarar certos fatos.
Agora, não sei mais quais são meus sonhos. Os poucos sonhos, que as vezes tomo conhecimento, são muito difíceis de se concretizarem e, retomando a linha de raciocínio anterior, se quando o sonho é realizado, o resultado é felicidade; quando o sonho não se realiza, temos o oposto. Uma desgraçada de uma tristeza!
Os sonhos na vida adulta já não se realizam tão facilmente. Somos exigentes de mais!
Quer saber a diferença disso tudo?
Olhe para as crianças. Olhe para os adultos.
Diga-me, onde você vê felicidade?
Vamos continuar criando sonhos ridículos até quando?
Alimentando pobres esperanças que só alimentam sofrimentos.
Chegar num ponto e dizer: "eu desisto!"
Oh, desgraça, onde você viu motivo para essa palavra ser dita?
Não acredita que seus sonhos podem se realizar, não é?!
Bom, pessoas normais costumam dizer isso quando nem ao menos lutaram.
Como diria o velho russo, as pessoas normais desistem ao dar com a cabeça no primeiro muro que encontram, e aí voltam.
Diante disso encaro duas alternativas:
1)Destrua esse muro;
2)ou antes disso, nem ao menos construa esse muro.
Bom, sempre dou as coisas muito "mastigadinhas" para vocês aqui.
Dessa vez não. Interpretem essas duas alternativas como quiserem.
Eu, ao menos, vejo uma vasta interpretação disso, que pode gerar raciocínios incríveis sobre o tema. Se você está achando idiota eu propor essa interpretação, desculpe-me, eis aí seu muro, vire as costas para ele. Volte ao seu ponto incial. Desista!
quarta-feira, 31 de março de 2010
Estatísticas
Veja só, recebi um e-mail no total!
E foi sincero, ganhou meu respeito. Ninguém quis me zuar.
E pior...
Ninguém quis comprar minha guitarra, ainda.
Ah
até quando todos os números serão exatos?
será que não deixaram de ser no próximo minuto?
Afinal, se era exato no minuto passado, já pode estar errado para este.
Enfim, chega de perguntas e pirações.
Afinal, essa semana foi pesada!
Mas isso já não importa mais, amanhã estarei sentindo o vento fresco na cara.
Estarei tentando morrer afogado.
Teremos também muitos chocolates, coelhos, ovos, peixes, jesuses e tudo que se possa imaginar.
Ahhh, como um feriado pode mudar a vida de uma pessoa, não é?!
Mas garanto que a minha ele não será capaz de mudar.
Isso é bom... Chega de mudanças!
Já é difícil adaptar-me assim, imagine com uma nova mudança?
As pessoas, na verdade, sempre querem mudanças, mudanças, mudanças...
Por que? Se cansaram da realidade? Ou nunca se acostumaram a ela?
Se acostumarão com as mudanças?
Enfim, novamente as interrogações não viram exclamações.
Apenas me resta interrogações e reticências...
Mas não quero um ponto final mesmo, pelo menos por enquanto, prefiro as vírgulas.
Assim terei mais continuidade, ou as reticências, que me fazem ir tão longe...
Para que um ponto final? Será o fim assim tão necessário?
Ou será que não...
Bom, apenas digo uma coisa, para mim, no fim não há um ponto final, mas uma enorme interrogação.
]?
domingo, 28 de março de 2010
Hoje será tudo diferente, meus amigos!
Muito bonito? Irônico? Depressivo? Louco? Revoltado? Enfim... Hoje, a partir do próximo ponto final, será diferente.
Porra, hoje me decepcionei com a raça humana! Haha, sim, isso é muito engraçado!!!!
Serei o mais sincero possível hoje, não que eu não seja sincero nos outros dias, mas hoje serei o mais direto possível.
Afinal, gostaria que vocês todos aí que lêem essas merdas que eu escrevo fossem mais sinceros comigo também! Na verdade, nem sei quem são vocês. Uma meia dúzia(muito menos que isso) se identifica, o resto fica por trás das cortinas. E pior, tiram conclusões de mim a partir dessas leituras!
A algumas semanas atrás eu estava pensando em escrever aqui uma coisa que acabei não escrevendo. É uma proposta para vocês, fortes leitores dessas grandiosas merdas:
Mandem-me um e-mail! A maioria de você me conhecem e tem meu e-mail, se não tem o problema é seu, não me mande! Enfim, inclua nesse e-mail um posicionamento seu, seja sincero, fale o que você pensa, xingue-me, diga que me ama, haha, ria de mim, ria comigo, enfim, diga o que passa na sua cabeça, se você tiver uma!
Tenho a absoluta certeza que receberei ao menos um e-mail "zoando" comigo, vindo de algum amigo mais próximo. Não tenho esperanças de receber e-mails na verdade, mas pode ter certeza, a pessoa que me mandar um e-mail, nem que seja dizendo "Marcelo, você é um merda!", ganhará um respeito enorme de mim. Estou falando sério, mesmo que essa pessoa diga que me acha um lixo, que não tem respeito nenhum por mim. Eu darei meu respeito, pagarei um pau!
Hoje a tarde assisti um filme, muito bom filme, não vou dar o nome porque não estou afim.
Enfim, uma personagem do filme deu um tapa na minha cara. Na minha e na de toda a sociedade.
Bom, ela não era incluída na sociedade, poderia fazer isso. Fez um discurso de como as relações humanas são fúteis, inúteis...
Enfim, gostaria que todos percebessem isso. O quanto é nojento viver vendo isso de perto. Mas enfim, por enquanto eu continuo agindo futilmente, inutilmente, porque senão, como viverei?
Serei sincero com as pessoas? Olharei nos olhos de cada um? Tratarei cada pessoa como uma pessoa, e não como um objeto?
E daí? Essas mesmas pessoas não irão me tratar assim.
Retomando o último post que fiz no blog. Sobre estar apaixonado...
Pensei sobre isso...
E, admito, estou apaixonado!!
Quer saber por quem é? Maldita curiosidade, hein?!
Não se preocupe, eu direi, eu direi... Mas talvez você não saiba quem é.
Afinal, a maioria das pessoas não conhecem.
Estou apaixonado pela Vida!
Conhece?
Não, né!? Desconfiei. Poucos conhecem a Vida. Mas garanto pra vocês que Ela é ótima!
Não estou dizendo isso hoje, sempre pensei isso d'Ela. Hoje admito toda essa paixão.
Reconheço tudo que Ela faz, e beijo os pés d'Ela!
Na semana passada, andando pela praça Santos Andrade(e eu lá ando por outro lugar?), estava olhando meus pés, pisando naquelas pedras encharcadas de água por baixo. E, e... como é bom andar, ver milhões de pessoas ao redor, todas tentando fingir serem algo que não são, manter uma postura que não tem, fingindo não ter ninguém, além delas mesmas, na rua. Vendo tudo aquilo, parecia uma peça teatral. A maior peça de rua do mundo!!!!!!!!!!
Essas pessoas não conhecem a minha paixão, tenho certeza disso.
Para mim aquela peça era uma comédia, mas se eu desse uma gargalhada iriam me arranjar uma classificação: Louco.
Mas como eu sou apaixonado pela Vida, eu ri, sozinho, mas ri!
Afinal, louco é apenas mais uma classificação que podem me dar. Todos tem que ser classificados, alguns são depressivos, estranhos, felizes, chatos, introspectivos, extrovertidos, engraçados, bonitos, feios...
São apenas milhões de palavras, apenas palavras. Gostaria que ninguém, inclusive eu, soubesse soletrá-las.
Na verdade não posso falar mal das classificações, sou a favor de uma classificação. Por enquanto, no mundo, essa classificação é praticamente inexistente. Mas até minha morte vou ser um a defender essa classificação.
Isto é, classificar o outro como Pessoa.
Não sou o primeiro a falar disso, não sou nenhum um pouco genial para isso, na verdade não passo de um idiota.
Mas, enfim, já estou grato por me colocarem na classe dos idiotas.
De certa forma gostei do modo que escrevi hoje.
Não gostou? Achou que não mudei porra nenhuma em relação a outros dias?
O problema é seu! Quem disse que escrevo para que as pessoas leiam?
Sim, eu sei que você está pensando: "Idiota, então por que escreve num blog?"
Pelo mesmo motivo que o homem do subsolo escreveu suas notas.
Bom, hoje eu realmente me empolguei.
Para terminar gostaria de dizer uma coisa, algo que será o ultimato, será a frase do fim, o impacto, o ápice de tudo, o clímax, oohhh, como isso é importante que todos leiam!!!
Estou vendendo minha guitarra, uma Jackson R10, modelo Rhoads. Fabricada na Índia. Conversem comigo sobre preço.
(sim, foi tudo jogada de marketing)
domingo, 21 de março de 2010
e... e... e...
-Ratoeira. Você está apaixonado?
Apenas ri. Foi uma risada forçada, mas ri.
Disse que era apenas licença poética, para fugir da pergunta.
Mas veja só, pensei melhor na pergunta e...e...e...
Outro dia, conversando com outra pessoa, eu pergunto se estava tudo bem.
Ela me responde que estava, e pergunta de mim.
Respondi que estava normal. E recebo o comentário:
-Normal? Pelo que leio o que você escreve, você está morrendo!
Apenas ri. Foi uma risada forçada, mas ri.
Disse que era apenas licença poética, para fugir da acusação.
Oh, realmente, estou apaixonado.
Oh, realmente, estou quase cometendo suicídio.
Estava pensando em admitir isso, desse mesmo modo que fiz acima.
Mas parei para pensar e... e... Será que não seria mentira? Seria verdade?
Cheguei a um ponto onde
as perguntas param;
as respostas não continuam.
As interrogações transformam-se em reticências,
ao invés de exclamações.
Cheguei a um ponto onde não há ponto final
terça-feira, 16 de março de 2010
Ratoeira
Mas, enfim, já caí na armadilha; já pisei na ratoeira.
Olhando por outro lado, devo admitir algumas coisas:
Até que eu gostei de cair nessa armadilha!
O que estaria eu fazendo caso não estivesse preso nessa ratoeira?
Estou preso, bem preso. E ratoeiras foram feitas para machucar.
(e afirmo que realmente machuca!)
Mas além desse ferro que me fere,
além dessa mola que me prende,
há um queijo.
E quanto mais forte esse ferro rasga minha pele,
mais saboroso aquele queijo fica.
E eu alcançarei esse queijo, pode ter certeza disso.
Para concluir, novamente deixarei uma frase de um amigo, não o grande, mas um distante amigo:
"É bom porque está ruim. Seria melhor se fosse pior!"
(Texto dedicado ao André e a mim mesmo.)
sexta-feira, 12 de março de 2010
Divagações de uma cabeça dolorida
Ah, como eu gostaria de saber o que realmente quero escrever, mas só fico escrevendo qualquer coisa até, quem sabe, chegar a um ponto certo.
Apesar de não gostar muito, no momento eu devo admitir que caí na livre associação freudiana.
Enfim, isso não vem ao caso agora.
Voltando ao ponto principal:
Apesar de ser mais uma noite escrevendo, essa não é uma noite comum.
Estou com uma dor de cabeça desgraçada, faz horas, e mesmo assim estou escrevendo em frente ao computador e ouvindo músicas russas.
Quanto a dor de cabeça, hoje eu me recusei a tomar analgésicos.
Bom, o fato de medicamentos nos "estragar" mais ainda e acelerar nossa morte é questionável.
Depois de não tomar meus analgésicos hoje, senti-me muito próximo da morte.
É claro que estou exagerando, mas como sofri.
Mas tudo isso me recorda o Homem do Subsolo: se não tomo meus remédios é por raiva de mim mesmo!
Mas não é de hoje que essas dores de cabeça me atormentam.
No mínimo duas vezes por semana ela me visita.
Já me falaram de stress, que pareço tenso ultimamente.
Nem sei o que dizer sobre isso, não me sinto tão tenso assim; mas ao mesmo tempo sinto que estou muito tenso.
Ahh, como doem minhas costas, meu pescoço... e isso é todos os dias!
Ahh, chega de queixas!!!!!!
Novamente isso me recorda o Homem do Subsolo: uso meus problemas para vangloriar-me. É aí que um homem pode encontrar prazer em uma dor de dente! Até em uma dor de dente! (Dor nas costas ou pescoço, no meu caso)
Chega de idéias do velho russo por hoje!
Ah, como estou perdendo tempo escrevendo isso.
Mas pelo menos estou fazendo. Não estou pensando em fazer.
Maldito momento em que pensamos em fazer as coisas. Em vários casos é exatamente nesse momento que perdemos a oportunidade de executar o que queremos.
Vai que resolvemos esperar, e nesse meio tempo morremos! Oh, morremos com um tiro no meio da testa, isso não interessa! O que de fato interessa é que perdemos a chance de executar o que queríamos e...e...e... o que foi da sua vida?
Por isso mesmo eu estava falando para um amigo meu outro dia, que se ele realmente quisesse fazer, que não ficasse se preocupando com o que outra pessoa pensaria, mas que simplesmente fosse lá e fizesse logo!(antes de morrer.)
É um bom conselho, não acham?
Mas eu já digo, eu estou esperando!
Esperando o que?
Ahh, se eu soubesse o que, eu não estaria esperando! Mas vou esperar, por mais alguns dias... talvez.
E se eu morrer?
Ahh, se eu morrer... eu morrerei!
Se houver alguns segundos para pensar, antes de meu coração realmente parar de bater, eu sentiria asco de mim mesmo, por ter esperado.
Mas mesmo assim, espero. Mas em breve farei...
Fará o que?
Ahh, chega de perguntas difícies!! Como diabos saberia o que farei??
Acho que isso já está num nível meio esquizofrênico, paro por aqui hoje.
Mas devo deixar uma frase que sempre ouço de um grande(de tamanho mesmo) amigo meu:
"Ahhhh, a que ponto chegamos!"
quinta-feira, 11 de março de 2010
Em protesto
Não via tantos problemas.
Até tentei me lembrar de "coisas que me davam nojo",
mas eu via uma solução praquilo.
Enfim, até cheguei a pensar em escrever:
"Hoje estou tão feliz, e quando assim estou, nada tenho para escrever!"
Mas... o dia continuou, as coisas mudaram.
Ahh, nem entendo como eu pude me sentir daquele jeito, naquela hora.
Enfim, quando cheguei em casa já não podia mais escrever a mesma coisa.
Eu já estava pensando em novas coisas para escrever... Novas desgraças!
Mas não escreverei, só em protesto!
Vou guardar, mas não vou escrever.
Quem sabe outro dia...
somente por raiva disso tudo]
segunda-feira, 8 de março de 2010
Insônia
Infelizmente já criei um pouco de noção da realidade;
Felizmente já percebi que não devo acreditar tanto nas pessoas;
Mas infelizmente ainda acredito muito nelas.
Ahh, que nojo de viver;
Nojo de ter que olhar para um "ser humano" nos próximos minutos;
Nojo de saber que "aquilo" não pensa em nada, a não ser em si próprio;
Nojo de saber que ainda confio "naquilo".
Mas ainda me resta um pouco de orgulho;
Um pouco de amor próprio.
...muito pouco....
Mas o suficiente para ter nojo de mim mesmo.
domingo, 7 de março de 2010
Quatro e dezesseis
Logo pensei, ninguém me liga, nem durante o dia. Pois então quem estaria me ligando as quatro e dezesseis da manhã? Enfim, estava com muito sono para me questionar tanto, simplesmente atendi o celular com uma voz bem grave, típica de quando eu acabo de acordar.
-Alô?
-Oi! Esse é o telefone do guincho? - Perguntou o rapaz do outro lado da linha. E eu, já sabendo do engano, respondi:
-Não, esse é um telefone particular.
-Ah, desculpe, amigo. Obrigado. - Respondeu o rapaz.
Eu não tive forças para respondê-lo, então apenas desliguei o celular. Respirei fundo. Quando estava começando a pensar em reclamar de ter recebido uma ligação por engano as quatro da manhã, pensei: "Bom, eu acordei as quatro recebendo uma ligação por engano, mas pelo menos não estou na rua, tentando ligar para o guincho e ainda por cima com o número errado".
É, as coisas não estavam tão ruins assim. Dei uma rápida alongada nas costas, deitei-me, joguei o cobertor por cima da cabeça, como de costume, e rapidamente dormi.