domingo, 25 de abril de 2010

Último, por enquanto!

Sim, é isso mesmo. Este é o último post, por enquanto.
Não dá mais para escrever aqui, eu não consigo.
Mentira!
Eu necessito disso mais do que nunca! Mas não posso.

As coisas fugiram do controle...
eu fugi do controle, ou...
o controle fugiu de mim, eu não sei.

Mas antes do fim, me diga:
Você nasce e morre para ser cauteloso durante sua vida?
Minha resposta? Hm, é sim.
Ou pelo menos foi até agora...
Mas não será mais!

E eu espero não vir mais com aquele papo de "eu espero".
Esperança? Não obrigado. Mudança!
Se só funciono com soco no peito e modo imperativo, assim será!

E... enfim, e vocês, tentem viver sem esquecer que estão vivos.

Até a próxima, no blog ou talvez cruzando pela XV.

domingo, 11 de abril de 2010

Hoje não!

Não, hoje não da pra escrever!
Estou com preguiça de vestir minha máscara, ou melhor, sem animo para isso.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Mundo Real e Mundo Percebido

Certo dia, em qualquer cidade do Brasil, exceto Curitiba:
-Papai, papai!!
-Diga, meu filho.
-Quero te perguntar uma coisa, papai.
-Pergunte, então, meu querido. Papai responde para você.
-Por que que o céu é azul, papai?
-Oh, meu filho, é que quando a luz do sol entra na atmosfera ocorre refrações e outros fenômenos físicos em cada camada da atmosfera, e isso faz um reflexo azul. É algo assim, não me lembro muito bem.
-Não entendi, papai.
-Não é tão simples mesmo, filho. Um dia na escola vão ensinar isso direitinho para você.

Certo dia, em Curitiba:
-Papai, papai!!
-Diga, meu filho.
-Quero te perguntar uma coisa, papai.
-Pergunte, então, meu querido. Papai responde para você.
-Por que que o céu é cinza, papai?
-É porque você mora em Curitiba, meu filho.

domingo, 4 de abril de 2010

Desisto...de desistir!

Esse feriado me trouxe algumas reflexões.
Algumas angústias, talvez aflições.
Poucas alegrias, ou muitas.

Houveram três momentos para essas reflexões:
1)Deitado numa rede ouvindo música, à tarde;
2)Sentado em uma prancha, boiando sozinho, no meio do mar, tentando morrer afogado;
3)Voltando de viagem e admirando a paisagem montanhosa.
Enfim, disse tudo isso apenas para dar inveja em você, veja como meu feriado foi legal!
Não sentiu inveja? Ah, com certeza sentirá em breve!

Bom, vamos ao que eu realmente gostaria de escrever hoje.
Afinal, esse feriado nem foi tão bom assim, para mim.
E talvez não seja o "feriado dos sonhos" de ninguém.

Opa, sem querer usei a palavra que estava querendo encontrar:
"Sonhos"
Vejam só, que coincidência, não?! Ohh!
Acho que deveria falar mais sobre isso, já que esse nobre acidente ocorreu.

Alguém de vocês aí seria capaz de explicar o que é um sonho?
Não quero falar do sonho que temos durante o sono, mas o sonho que temos acordados, estado de vigília, conscientes e responsáveis pelo que falamos e pensamos. Conseguem?

Na minha infância eu tive vários grandes sonhos. Alguns foram realizados, mas nem todos.
Realizar um sonho, afinal, significa alcançar o nível máximo do que chamamos de felicidade. Concordam comigo? Deliramos em tanta abundância de felicidade, que jorra do brilho das lágrimas que escorrem pelos cantos de nossos olhos quando vemos nossos sonhos se concretizarem! Oh, chega a ser até poético.
...Seria, se isso não tomasse outros rumos.

Durante minha infância, por exemplo, eu tive o sonho de ter os famosos "skates de dedo". Quem é daquela época sabe o que estou falando. Oh, como eu queria!! Chorava, gritava, implorava para minha mãe me dar um. Depois de algum tempo, ganhei um. Minha mãe até fez uma certa cerimônia para a entrega do digníssimo skate de dedo. Oh, fiquei tão feliz. Explodi de felicidade.
Outro sonho que me recordo facilmente era quando eu ia ao litoral. Durante a viagem ficava entusiasmado, aflito, ansioso. Lembro-me que fazia contagens regressivas até chegar na placa de "Bem vindo ao litoral!". Quando o carro finalmente passava por baixo daquela placa eu sorria. Gritava de alegria! Lindo!

Mas...não sou mais aquela criança bonitinha.
Sou um rapaz. Cresci, adquiri um rosto não muito agradável. Com uma expressão um tanto quanto amarga, que apropriei-me após encarar certos fatos.
Agora, não sei mais quais são meus sonhos. Os poucos sonhos, que as vezes tomo conhecimento, são muito difíceis de se concretizarem e, retomando a linha de raciocínio anterior, se quando o sonho é realizado, o resultado é felicidade; quando o sonho não se realiza, temos o oposto. Uma desgraçada de uma tristeza!
Os sonhos na vida adulta já não se realizam tão facilmente. Somos exigentes de mais!
Quer saber a diferença disso tudo?
Olhe para as crianças. Olhe para os adultos.
Diga-me, onde você vê felicidade?

Vamos continuar criando sonhos ridículos até quando?
Alimentando pobres esperanças que só alimentam sofrimentos.
Chegar num ponto e dizer: "eu desisto!"
Oh, desgraça, onde você viu motivo para essa palavra ser dita?
Não acredita que seus sonhos podem se realizar, não é?!
Bom, pessoas normais costumam dizer isso quando nem ao menos lutaram.
Como diria o velho russo, as pessoas normais desistem ao dar com a cabeça no primeiro muro que encontram, e aí voltam.

Diante disso encaro duas alternativas:
1)Destrua esse muro;
2)ou antes disso, nem ao menos construa esse muro.

Bom, sempre dou as coisas muito "mastigadinhas" para vocês aqui.
Dessa vez não. Interpretem essas duas alternativas como quiserem.

Eu, ao menos, vejo uma vasta interpretação disso, que pode gerar raciocínios incríveis sobre o tema. Se você está achando idiota eu propor essa interpretação, desculpe-me, eis aí seu muro, vire as costas para ele. Volte ao seu ponto incial. Desista!