domingo, 21 de março de 2010

e... e... e...

Um amigo leu o que escrevi abaixo e veio me dizer:
-Ratoeira. Você está apaixonado?
Apenas ri. Foi uma risada forçada, mas ri.
Disse que era apenas licença poética, para fugir da pergunta.
Mas veja só, pensei melhor na pergunta e...e...e...

Outro dia, conversando com outra pessoa, eu pergunto se estava tudo bem.
Ela me responde que estava, e pergunta de mim.
Respondi que estava normal. E recebo o comentário:
-Normal? Pelo que leio o que você escreve, você está morrendo!
Apenas ri. Foi uma risada forçada, mas ri.
Disse que era apenas licença poética, para fugir da acusação.

Oh, realmente, estou apaixonado.
Oh, realmente, estou quase cometendo suicídio.
Estava pensando em admitir isso, desse mesmo modo que fiz acima.
Mas parei para pensar e... e... Será que não seria mentira? Seria verdade?

Cheguei a um ponto onde
as perguntas param;
as respostas não continuam.
As interrogações transformam-se em reticências,
ao invés de exclamações.
Cheguei a um ponto onde não há ponto final

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Mi infierno es su infierno!