terça-feira, 14 de setembro de 2010

Sabe a sensação de querer sair correndo?

... Então,
foi assim que tudo começou.
Começou ou terminou, não sei bem ao certo.
Tendo terminado deste modo não fica legal de contar.
Qual o sentido de começar pelo fim? Não há nem sentido nessa coisa aí de "começar do fim"...

Também, uma história, para ser dita, precisa necessariamente ser muito bem conhecida e esta não é conhecida por mim.
Sabe quando você sabe alguma coisa mas, na prática, você nem sabe se o que você está sabendo você realmente sabe ou não sabe?
Posso saber o que, mas nunca sei como...

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E aquele livro que não se fecha;
a palavra que sai muda;
a música que não tem refrão;

E no olhar tudo se cala.
Para ali ser dito o que realmente interessa.
Sem voz; sem medo.
O que nenhuma palavra pode dizer;
o que, por palavras, nunca seria dito.

E aquele pensamento: "deveria ter sido diferente!";
aquela despedida: "até logo";
e quando sabe-se que o logo é nunca mais.

E se não for, será como se tivesse sido.
Assim correrão dias;
e apenas "olás".
Assim nascerão sorrisos;
mas jamais olhares.

Porque é neles que estão a verdade.
Ver-se-á a luz;
mas para sempre os olhos estarão fechados.

2 comentários:

  1. Quem olha para esse ser esquelético não sabe o quanto ele guarda, acredite!

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  2. poesia muuuuuuuuuuuuuito boa mané
    to pensando em até te propor sociedade no meu blog de 20 seguidores! haha


    lud
    http://guarda-chuvaroxo.blogspot.com

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Mi infierno es su infierno!